sexta-feira, setembro 25, 2009

Esse pit bull é lassie

Sinônimo de braveza e truculência, alguns quando ouvem falar do nome dessa raça de cachorro estremecem. Todo mundo conhece alguém que foi apelidado de pit bull, pelo sua braveza inerente. Mas será que a má fama é justa? Ao que tudo indica o cão é como um garoto muito forte e inteligente: se tiver uma orientação adequada, cresce sadio e normal, do contrário, vira um menino-problema. A chave da questão está no tutor do animal.
No século XIX, em 1.835, os donos ingleses dos tataravós do pit bull já os ensinavam de modo errado. Não deu outra, o parlamento inglês proibiu o bull baiting, esporte em que um bulldog e um touro se enfrentavam em uma arena. Com esse entrave, os criadores de bulldog voltaram sua atenção para as rinhas. Os doutores Frankensteins misturaram Bulldog e Terrier e produziram os Pit Dogs. As características básicas dos mestiços eram porte pequeno, muita força e agilidade. Prontos para agredir outros cães, as criaturas mostraram bravura e tolerância a dor, atributos de exímios lutadores. Com o tempo, surgiram as diferenciações na família, como o staffordshire bull terrier, o bull terrier, o irish staffordshire bull terrier e o pit bull. Mais tarde, aconteceu a migração da raça para os Estados Unidos, como cães de quintal, guarda de fazendas, boiadeiros, cães de luta e caça pesada.
Com esse biotipo característico e seu histórico uso em trabalhos nem um pouco leves, é preciso observar certos cuidados com o brucutu: como acontece com outras raças grandes, o cachorro tem uma propensão a atacar animais que cruzem seu caminho; desde filhotes, devem ser sociabiliziados com todo o tipo de pessoa, de crianças a idosos; em público, guia curta, focinheira, enforcador ou coleira resistente e na outra ponta uma pessoa que aguente a força dele; lembre-se, o principal fator de contribuição para a agressividade incontida do animal é o cruzamento indiscriminado da raça, não se atentando para o temperamento dos exemplares.
Com o rabo entre as pernas
A grande redenção do pit bull aconteceu no meio do ano passado, quando uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, apontou que o cão mais feroz do mundo é o dachshund. Um em cada cinco representantes da raça miúda já atacou ou tentou avançar contra estranhos. E um em cada 12 arremeteu contra o próprio dono. O vice foi o chihuahua, o menor cão do mundo, medindo entre 15 cm e 23 cm. O pit bull, considerado assassino e descontrolado, ficou em sexto lugar. O que contribuiu para alcançar essa posição foi a alta taxa de investida contra outros cachorros (22%). Comparativamente, os 6,8% de ataque contra estranhos do musculoso é bem menor que os 20,6% do dachshund. Entretanto não queira saber a diferença entre a mordida de um e de outro.
Dois representantes da raça pit bull que não queriam dar dentadas em nenhum outro cachorro, apenas esticar as patas por aí, saíram para não voltar mais. O casal foi abandonado na av. Jornalista Roberto Marinho, amarrado a uma árvore sob um sol de 30º. Uma passante de bom coração, recolheu, alimentou e cuidou deles. A fêmea já conseguiu novo lar, mas o Leo ficou na saudade. Por uma questão de espaço, sua madrinha não pode continuar com ele. Ele é uma "moça", carinhoso, brincalhão, alegre e dócil. É excelente no trato social tanto com animais como com pessoas, com crianças então nem se fala!



Contatos em São Paulo, SP:
- Maria Cristina Alvarez Ruschel. E-mail: crisalvarez@terra.com.br

domingo, setembro 13, 2009

Dando novo sentido à vida

Quando pequenos, aprendemos na disciplina de Ciências quais são os cinco sentidos: tato, olfato, paladar, audição e visão. Temos uma conceito geral de cada um eles. O que os professores não ensinam é como faz falta a perda de apenas um do conjunto original. A supressão da visão é um grande infortúnio para uma pessoa. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS/2.000) mostram que existem no mundo cerca de 40 milhões de pessoas cegas e outros 130 milhões tem baixa visão. Em 1.998, estimava-se que por volta de 90% das pessoas cegas vivia em países subdesenvolvidos e a maior parte dos casos de cegueira eram evitáveis ou curáveis. Até o ano de 2.020, a organização profetiza que o número de casos de cegueira deve dobrar.
Esses números mostram que os deficientes visuais estão participando ativamente na sociedade. E muitos optam por ter um cão-guia ao seu lado no dia-a-dia. A missão do animal é desviar o parceiro de armadilhas do mobiliário urbano não completamente acessível. Seu treinamento é longo, de um ano e meio a dois anos, e as raças mais comumente usadas são labrador e golden retriever, nessa ordem.
Esses últimos, cães de pelo médio e de coloração que vai da dourada até a creme dão ótimos parceiros para as pessoas com deficiência visual. Todavia um cidadão santoandreense que enxerga muito bem anda tendo problema com uma ninhada de sete filhotes da raça: o barulho está enlouquecendo os vizinhos dos apartamentos contíguos.
Características:
- Primeiras vacinas em dia;






Contatos em Santo André, São Paulo, SP:
ADOTADOS
Inversão dos Papéis
O melhor amigo da família sempre foi um exímio apanhador de bolinhas, mas, paulatinamente, vai perdendo a habilidade de goleiro. Você já começa a coçar a cabeça. Noutro momento, o cãozinho começa a esbarrar nos móveis e tropeçar nos degraus das escadas. O diagnóstico é certo, perda de visão que não raro acarreta cegueira total. Caso isso aconteça, não se apavore, é perfeitamente possível conviver com um animal cego dentro de casa. Os cães, como os humanos, tem a capacidade de memorizar o mobiliário do espaço por meio dos outros sentidos, eminementemente o olfato.
E para tornar a vida deles mais fácil, você precisa ajudá-lo com alguns macetes básicos. Evite mudar a mobília e deixar objetos espalhados sobre o piso; marque com um perfume forte e característico os pés das mesas e cadeiras, a soleira das portas e o primeiro degrau das escadas; não troque o local das refeições dele; em casas com piscina, deve-se ou impedir-lhe o acesso ou cobri-la.; dirija-se ao animal atentando para a voz ou por meio de ruídos característicos, como sapato ou pulseira; a brincadeira com as bolinhas deve ser estimulada com brinquedos adaptados, aromatizados ou com guizos.
Feito isso, tente se tranquilizar, é mais difícil para o dono se adaptar à nova fase de vida do pet que o próprio cachorro. Este em pouco tempo se familiariza com sua nova condição. Não torça o nariz, especialistas afirmam que um cão cego em seu ambiente normal não deixa transparecer a estranhos que é portador de deficiência alguma.
Fitando Bianca sem espreitar-lhe os olhos, não dá para perceber que ela tem glaucoma e é cega. É alegre, meiga e muito carinhosa. Estava abandonada no Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (CCZ). Uma cachorrinha especial que precisa de alguém único.
Características:
- 5 anos de idade;
- porte médio;
- bastante sociável;
Contatos para adoção em São Paulo, SP:
- Marli. E-mail: marli@abeac.org.br
- Euridice: Tels.: (11) 5631-3852 ou (11) 7535-4183

quinta-feira, setembro 10, 2009

Os protegidos de Dona Deôla

Um pouquinho depois da Segunda Grande Guerra, a imigrante portuguesa dona Deolinda abriu um negócio muito comum para os patrícios que se instalavam na antiga colônia, uma panificadora, a Padaria do Lar, na Pompéia. Naquele local aprazível, quase um retiro para os apreciadores dos seus esmerados quitutes, estava ficando famosa pela boa mão de confeiteira e já merecia um apelido mais carinhoso e curto, dona Deôla.
Anos à fio, a senhora lusa viu com alegria que suas receitas saborosas e de qualidade conquistavam os corações dos frequentadores locais, tornando-se quase um ponto de parada obrigatório. Muitos negócios foram fechados ali, quiçá, talvez, por influência do seu cafézinho? Mas Dona Deola resolveu um belo dia que era hora de pendurar as luvas de confeiteira e partiu para um novo negócio.
Mas o efeito Dona Deôla permaneceu no ar, nas ruas, no imaginário dos antigos frequentadores e na lembrança dos netos. Então, em 1.996, estes decidiram colocar a mão na massa, de pão, e abriram uma novo negócio que tinha a cara e a alma da avó, a primeira padaria Dona Deôla, na mesma esquina onde ficava a original. As suas iguarias seguiram conquistando novos clientes na região, o que levou naturalmente a uma expansão do negócio. Hoje são quatro unidades.
Agora, a mais nova delas, a de Granja Viana, abraça mais uma causa que tem o toque dona Deôla de ser: a "1ª Feira de Adoção no Pátio da Dona Deola". Ali, pessoas comuns que usam recursos próprios para socorrer e encontrar adotantes para cãezinhos que não tiveram muita sorte na vida exporão seus animaizinhos. Compareça, prestigie, seja seduzido pelo tradicional cafézinho com a marca Dona Deôla e por um olhar carinhoso de um cãozinho.

segunda-feira, setembro 07, 2009

O DC Cômico Batman

Sock, pow, zok, rif, bam, oooof!, ruídos onomatopéicos sempre presentes na série de tevê "Batman", exibida entre 1.966 e 1.969, nos Estados Unidos, e que teve uma sobrevida aqui no Brasil, nos anos 80. A geração Coca-Cola pode curtir o enlatado criado para agradar tanto a adultos como crianças e cujo ingrediente principal era o forte recorte humorístico. Vários condimentos deixavam o seriado bastante cômico e prontinho para ser deglutido: o Batman (Adam West) ostentava sua barrigona de cerveja e falta de agilidade; Robin (Dick Grayson) tinha falas que eram normalmente sacras, "Santa água quente, Batman!"; na metade de cada estória, o episódio inicial era estrategicamente interrompido e ficava sempre uma pergunta no ar, como, por exemplo, " Será que desta vez chegou mesmo o fim de nossos heróis? E o Coringa, conseguirá dominar o mundo? Não percam, na próxima semana, mais um bat-episódio nesta mesma bat-hora, neste mesmo bat-canal", o que virou gíria da garotada na época; nos letreiros de Batman, em vez de anunciar o "ator especialmente convidado", satiricamente escreviam "o vilão especialmente convidado"; os bandidos sempre tentavam matar a dupla dinâmica de uma maneira lenta e dolorosa, cortar, esticar, ferver etc; o telefone vermelho sob a redoma de vidro era uma sátira ao aparelho de mesma cor que teoricamente ligava Moscou a Washington, em tempos de Guerra Fria; na hora da ação, os heróis entravam pela passagem secreta localizada na biblioteca da mansão Wayne, escorregavam por canos e já saiam vestidos na bat-caverna.
Quem ganhava sempre era a dupla dinâmica, mas quem dava as cartas mesmo eram os vilões. Muitas vezes eram vividos por nomes consagrados do cinema norte-americano, contrastando com os desconhecidos protagonistas Adam West e Burt Ward. Dois contraventores da pesada foram: Pinguim, o ator Burgess Meredith estreou vários filmes dos anos 30 à 70, inclusive foi o treinador de Rocky Balboa no filme "Rocky, um Lutador", "Rocky II, a Revanche" e "Rocky III, o Desafio Supremo" ; já o Coringa, um "latin lover" de ascendência cubana ficava ao cargo de Cesar Romero, que fez longas nas décadas de 30 a 50.
Como batman e robin viviam abatendo facilmente os seus inimigos na telinha, o diretor Leslie Martinson idealizou um complô criminoso para a telona, o que nunca acontecia na série de tevê, para tentar derrotar o homem-morcego e seu fiel escudeiro. Capitalizando a popularidade da série, em 1.966, lançou o longa chamado "Batman", com os mesmos personagens do seriado. O herói foi derrotado pelos telespectadores de boa qualidade.
Trinta anos depois do encerramento da série, não é que o batman continua percorrendo as ruas da cidade? O mestiço de dog alemão foi resgatado à beira da Raposo Tavares, km 22, sentido cotia, no último dia 30. Devido às habilidades em comum com o paladino da justiça esgueirou-se e habilmente se desviou de um carro indo cair direto nas mãos de suas madrinhas. Ah, o cachorro-morcego é tão bonachão quanto o herói do seriado dos anos 60.
Características:
- 6 meses;
- Possui todas as características da raça, cabeça, mancha no peito, porte etc;
- Pelo sedoso e brilhante;
- Vacinado e vermifugado;
- Porte grande.

Contatos em São Paulo, SP:
Batgirls:
- Iracema - Tel.: (11) 9983-2180
- Denise - Tel.: (11) 8447-4859
- Rosangela - Tel.: (11) 9976-1479