quarta-feira, dezembro 16, 2009

[ADOTADOS] Sem vestido rosa, desbanca loura

Passados um mês do episódio estudantes contra Geisy Arruda, no qual a jovem ousada passou por maus bocados, mas, logo em seguida, despontou para o estrelato. No dia 22 de novembro, uma outra figura de cabelos dourados e de olhos claros roubou a cena, preservemos o seu nome por hora. Tudo começou há poucos meses, quando ela começou a ficar menos em casa e a passar mais tempo com o vizinho. Chegava em casa tarde, passava reto e ia direto para a cama. Todos na casa estranharam, pois ela sempre fora muito amistosa e carinhosa, todavia respeitaram a fase ensimesmada dela.
De início, a família pensou que era um namorico bobo, desses que passam como uma brisa. Só depois perceberam a seriedade do casinho, fazia birra quando era impedida de sair de casa ou se alterava quando era repreendida ao chegar tarde. Como tentativa de desviar sua atenção e quebrar o encanto, foi apresentada a um novo pretendente, boa pinta, peito estufado, cabelos alinhados, tinha tudo para dar certo... deixou ele falando sozinho e saiu ao encontro de seu namorado. Desistiram então, deixaram o tempo moldar naturalmente o destino. Até que um dia, não deu outra, apareceu grávida.
Todos roendo a unha, era a primeira vez dela e já ia ser mãe? Coitadinha. Ao mesmo tempo, curiosamente, cansou do pai dos bebês, dispensou-o quando começou a atirar olhares para as garotinhas da vizinhança. Nem sentiu tanto, ficou com as lembranças boas, caprichou na altivez, na sobriedade e na presença de espírito. Brotaram pretendentes, um atrás do outro a procuravam, jogando charme, parando na rua, oferecendo presentes, entretanto só queria cuidar mesmo daqueles que, apesar de a incomodarem tanto, davam-lhe novas perspectivas de vida. Era o símbolo da maternidade e da preservação da espécie.
Quando nasceram foi uma festa. Sêxtuplos, esqueceu das dores, das pernas inchadas pelo excesso de peso e acarinhou um por um. Agora com os pimpolhos vendendo saúde e com três semanas de idade, comemora certa independência e procura pais ou mães para suas crias. Ajude a Loirinha, adote um desses espertos e charmosos filhotes.
Contatos para adoção, São Paulo - SP:
ADOTADOS, MÃE E CINCO FILHOTES, UMA FALECEU.

terça-feira, dezembro 01, 2009

Respeitado em casa, finalmente

Quando pequenos, quase todos nós fazemos uma visita ao canil da PM juntamente com os professores, que se descabelam para manter o grupo coeso. No final da excursão, sempre tem um perdido que atrapalha a saída do ônibus, o lugar-comum desses passeios educativos. Todo mundo fica impressionado com os cães imensos e suas façanhas incríveis. Ao chegar em casa, conta para mãe, avó, tio, padastro, quem aparecer primeiro e vai tentar fazer com que o cãozinho de casa faça algo semelhante e nada. Oferece biscoito, fica tentando meia hora, de repente, parece que o animal entendeu, ele finalmente vai se sentar... alarme falso, ele sai correndo, pega a bolinha e a joga. Frustante, não?
É nesse momento em que todos se dão conta da necessidade do adestramento, um método que propicia uma convivência saudável entre os animais cão e homem. Do contrário, o seu querido será sempre um eterno adolescente, fazendo o que quer na hora que bem entende e onde quiser e não vai querer levar o contra. O adestramento básico para cães em português é composto de: recompensas, petiscos, agrados, brinquedos; o clicker, aparelho sonoro que marca o movimento bem sucedido do treinando; uso da voz como feedback para o animal, palavras como, "não", e de locuções interjetivas, entre as quais, "foi mal", "que feio"; as aulas tem duração de meia hora, duas vezes por semana, com ou sem a participação do dono. Os comandos básicos são: junto, senta, fica, deita, vem. Só o módulo elementar, ensinamento desses cinco comandos iniciais, já deixa o seu cachorro um gentleman, educadíssimo, prontinho para viver em sociedade.
Pegando carona nesse movimento de valorização do adestramento, Gloria Gilbert criou há 12 anos o projeto "Puppies Behind Bars" em que detentos de prisões de segurança máxima do Estado norte-americano de Nova York se esmeram no adestramento de filhotes de cães. Cerca de 400 peludinhos já estão hoje participando do programa, elogiado pela CIA (Agência de Inteligência Norte-Americana) e pelo FBI (Polícia Federal Norte-Americana). Essa convivência intensa com os pequeninos, aliada a um trabalho árduo de superação pessoal, já garantiu a um dos detentos, Michael Jerkins, um diploma e a possibilidade de trabalho futura como assistente de veterinário. O adestramento canino está garantindo tanto ao instrutor como aos ensinados um apaziguamento do espírito e a livre circulação, sem rótulos, na sociedade.
Acaso você, que se interessou pelo adestramento e pelas suas facilidades, quiser adotar um cãozinho que para a sua comodidade já está devidamente educado ou em fase adiantada de estudos, temos dois amigões muito simpáticos querendo uma amizade longa e duradoura (fotos com informações e contatos de adoção abaixo).

terça-feira, novembro 24, 2009

Consciência negra e superação

Um recente censo canino da Dumb Friends League, de Denver, Colorado, Estados Unidos, apontou que dos 125 cães do abrigo, 40% eram pretos ou com predominância da cor. Como a amostragem era baixa para mostrar uma tendência, seus dirigentes decidiram consultar os registros de recolhimento de animais e os resultados foram reveladores. De 1º de outubro de 2.001 a 30 de setembro de 2.002, 13. 298 cachorros foram acolhidos, dos quais 5.087 eram pretos ou de predominância da cor, resultando nos mesmos 40% de incidência do ponto de partida da pesquisa. Concluíram que as pessoas de fato adotam menos cães negros.
Mas meu vizinho tem um labrador preto que é uma belezura. Será que isso tem fundamento mesmo? A explicação dos donos de abrigo é mais estarrecedora ainda. Imagine um supermercado, quem percorre os seus corredores procura um produto cuja cor se destaque. Nos abrigos, acontece um processo semelhante. As pessoas querem os cãezinhos brancos, malhados, dourados etc. Os pretos acabam não se sobressaindo.
Para tentar reverter esse quadro negativo, muitas entidades de adoção animal estão usando métodos de "marketing canino" na hora da escolha do futuro amigo de quatro patas: os canis são de cores claras para dar contraste, bandanas coloridas dão um charme extra e dois cães pretos nunca habitam a mesma baia, seu companheiro terá sempre uma cor clara.
Como se não bastasse essa dificuldade oriunda do princípio físico de que o preto é a ausência de luz, o que, por si só, já acarreta um grande transtorno para esses peludos, há um outro entrave a ser considerado, o conceito da cor na Teoria das Cores, do campo da psicologia, o ser humano tem uma percepção para cada uma delas. Na nossa sociedade ocidental, o preto quase sempre é a cor da morte, do luto e da penitência. Por isso, pessoas que rejeitam o sistema ou se rebelam contra as normas estabelecidas vestem essa camisa literalmente. O preto nega a luz e as pessoas que o escolhem regularmente no vestuário a rejeitam em si próprias, refletindo-a para longe e simplesmente não absorvem-na.
Tentando quebrar paradigmas e estender os limites da subjetividade humana, eles tentam conseguir um dono pela simpatia e pelo carisma. São dois irmãozinhos muito negros, o Juca e a Jully, que parecem emanar uma energia muito positiva. Que tal ser do contra e optar pelo preto?

terça-feira, novembro 10, 2009

Branco-escritório sempre

Muito à vontade, o padrinho segurando-a para que não se deite e começe a expor a barriguinha para ser afagada, é disso que a Bianca mais gosta. Atente para a foto (abaixo) e note que há um outro fator de conforto para a gatinha, a sombra. Protegida do sol, ela fica tranquila, pois os felinos de coloração branca são bastante sensíveis às radiações ultra-violeta e podem até desenvolver um tipo de câncer, o carcinoma.
Ponta das orelhas, nariz e pálpebras são os locais onde a pele fica mais exposta e onde ocorrem as alterações físicas de alerta ao dono do animal. Esse tipo de bichano tem pouca melanina, pigmento que confere fotoproteção aos seres vivos em geral. Entretanto, essa alteração genética não foi párea para a obstinação dos pesquisadores que em suas buscas incessantes por soluções de melhoria, já encontraram maneiras para que esses seres independentes e charmosos tenham uma vida normal. Seguem as recomendações básicas: entre 10h e 16h, nada de exposição ao sol; filtro solar ajuda, desde que com fator de proteção acima de 25 e aplicação sempre supervisionada, pois os gatos ao fazerem a sua auto-higiene diária retiram a camada do produto com suas lambidas.
Lembre-se de que esses cuidados de que os bichinhos precisam são muito parecidos com o que nós temos que adotar no dia-a-dia. Se você se preocupa com a sua saúde da maneira como os dermatologistas frisam sempre em consultas e também no aconselhamento técnico fornecido para a mídia, você já é craque no assunto e pode ter um gatinho branco por anos à fio. Ainda não tem um? A Bianca está doidinha para se abrigar do astro-rei juntamente contigo.
Características:
- dez meses;
- castrada, vacinada e vermifugada;

Contatos para adoção, São Paulo - SP:
Cecilia Beatriz Migueis
Animais Precisam Ajuda
Tel. (11) 5579-1822/9339-8880
E-mail:animaisprecisamajuda@uol.com.br

quarta-feira, outubro 07, 2009

Roubou a vez do colar

Lenço no pescoço, acessório que ficou agarradinho no gogó das mulheres no inverno e que, de acordo com previsões de consultores de estilo, deve manter a sua posição na primavera-verão também. A peça é versátil, dando um charme a mais a camisetas, vestidos e camisas. Moças e senhoras caminham imponentes por diversos locais de São Paulo com o enfeite no pescoço, muito seguras de si, mas há algumas reticentes, ansiando saber se podem, devem e como usá-lo. A idéia do pequeno penduricalho transformar-se em uma gigantesca melancia abaixo do queixo, deixa-as inquietas. Algumas precauções, no entanto, descartam essa hipótese terrível.
Na hora de abastecer o armário, escolha os formatos quadrados. Vantagens: fácil acomodação, caimento natural e de tamanho apropriado, sem risco de criar volumes exagerados. Quanto à coloração, invista nos tipos alegres, sobretudo rosa, amarelo, azul celeste e laranja, tonalidades propícias a essas estações mais quentes. Estampas são muito bem-vindas. Se surgir alguma dúvida cruel na hora de escolher o mágico badulaque, afaste-a da seguinte forma: aproxime a peça do seu rosto sob a luz e escolha aquela que a deixar mais corada.
Você se empolgou, correu para o espelho, já sabe até qual é o que combina com o seu estilo, mas, quase sempre há uma conjunção coordenativa adversativa quando se trata de moda, fique atenta às restrições de uso. Preparada? Vamos à elas: lenço atado ao pescoço pede brincos discretos, senão você vai ficar parecendo a Carmem Miranda, se for no carnaval, esqueça esse impeditivo; para as que tem mamas avantajadas, não usem lenços amarrados na altura delas; e a condição sine qua non para a adequação do acessório: ter a região do pescoço alongada.
Sabedora de que pode e deve usar, siga para o próximo passo, a conformação do nó. Há quatro tipos de uso, a saber:
· Irreverente: Transforme o lenço numa faixa. Envolva-o de forma justa ao pescoço. Dê um nó no final. Prenda as pontas na parte da frente da camisa (fechada até o último botão ou aberta, com o colo à mostra).
· Descolada: Faça um triângulo com o lenço e dê o nó atrás do pescoço. Use sobre camisas, com camiseta ou regata — nesse caso, deve cobrir algum decote.
· Moderna: Forme triângulo com o lenço e amarre-o no estilo caubói — dessa vez, dê o nó na frente, por cima da parte grande do lenço. Não use com peças muitos largas — aumenta sua silhueta — nem justas demais — fica desproporcional.
· Despojada: À moda dos gaúchos, amarre em triângulo, com nó na parte da frente, sobre o colo.
Ainda tem dúvidas? Veja como ficam, utilizando-se como modelos alguns cãezinhos transgressores da moda, mas que todavia demonstram ter grande estilo e personalidade. Lembre-se que para eles, não há demais peças, só esse mimo no lugar da trivial coleira.
Características:
- ninhada de cinco;
- aprox. dois meses de vida;
- vacinados, vermifugados e castrados;
Contatos para adoção, São Paulo, SP:
Mimi - Cel.: (11) 9172-8713

sexta-feira, setembro 25, 2009

Esse pit bull é lassie

Sinônimo de braveza e truculência, alguns quando ouvem falar do nome dessa raça de cachorro estremecem. Todo mundo conhece alguém que foi apelidado de pit bull, pelo sua braveza inerente. Mas será que a má fama é justa? Ao que tudo indica o cão é como um garoto muito forte e inteligente: se tiver uma orientação adequada, cresce sadio e normal, do contrário, vira um menino-problema. A chave da questão está no tutor do animal.
No século XIX, em 1.835, os donos ingleses dos tataravós do pit bull já os ensinavam de modo errado. Não deu outra, o parlamento inglês proibiu o bull baiting, esporte em que um bulldog e um touro se enfrentavam em uma arena. Com esse entrave, os criadores de bulldog voltaram sua atenção para as rinhas. Os doutores Frankensteins misturaram Bulldog e Terrier e produziram os Pit Dogs. As características básicas dos mestiços eram porte pequeno, muita força e agilidade. Prontos para agredir outros cães, as criaturas mostraram bravura e tolerância a dor, atributos de exímios lutadores. Com o tempo, surgiram as diferenciações na família, como o staffordshire bull terrier, o bull terrier, o irish staffordshire bull terrier e o pit bull. Mais tarde, aconteceu a migração da raça para os Estados Unidos, como cães de quintal, guarda de fazendas, boiadeiros, cães de luta e caça pesada.
Com esse biotipo característico e seu histórico uso em trabalhos nem um pouco leves, é preciso observar certos cuidados com o brucutu: como acontece com outras raças grandes, o cachorro tem uma propensão a atacar animais que cruzem seu caminho; desde filhotes, devem ser sociabiliziados com todo o tipo de pessoa, de crianças a idosos; em público, guia curta, focinheira, enforcador ou coleira resistente e na outra ponta uma pessoa que aguente a força dele; lembre-se, o principal fator de contribuição para a agressividade incontida do animal é o cruzamento indiscriminado da raça, não se atentando para o temperamento dos exemplares.
Com o rabo entre as pernas
A grande redenção do pit bull aconteceu no meio do ano passado, quando uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, apontou que o cão mais feroz do mundo é o dachshund. Um em cada cinco representantes da raça miúda já atacou ou tentou avançar contra estranhos. E um em cada 12 arremeteu contra o próprio dono. O vice foi o chihuahua, o menor cão do mundo, medindo entre 15 cm e 23 cm. O pit bull, considerado assassino e descontrolado, ficou em sexto lugar. O que contribuiu para alcançar essa posição foi a alta taxa de investida contra outros cachorros (22%). Comparativamente, os 6,8% de ataque contra estranhos do musculoso é bem menor que os 20,6% do dachshund. Entretanto não queira saber a diferença entre a mordida de um e de outro.
Dois representantes da raça pit bull que não queriam dar dentadas em nenhum outro cachorro, apenas esticar as patas por aí, saíram para não voltar mais. O casal foi abandonado na av. Jornalista Roberto Marinho, amarrado a uma árvore sob um sol de 30º. Uma passante de bom coração, recolheu, alimentou e cuidou deles. A fêmea já conseguiu novo lar, mas o Leo ficou na saudade. Por uma questão de espaço, sua madrinha não pode continuar com ele. Ele é uma "moça", carinhoso, brincalhão, alegre e dócil. É excelente no trato social tanto com animais como com pessoas, com crianças então nem se fala!



Contatos em São Paulo, SP:
- Maria Cristina Alvarez Ruschel. E-mail: crisalvarez@terra.com.br

domingo, setembro 13, 2009

Dando novo sentido à vida

Quando pequenos, aprendemos na disciplina de Ciências quais são os cinco sentidos: tato, olfato, paladar, audição e visão. Temos uma conceito geral de cada um eles. O que os professores não ensinam é como faz falta a perda de apenas um do conjunto original. A supressão da visão é um grande infortúnio para uma pessoa. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS/2.000) mostram que existem no mundo cerca de 40 milhões de pessoas cegas e outros 130 milhões tem baixa visão. Em 1.998, estimava-se que por volta de 90% das pessoas cegas vivia em países subdesenvolvidos e a maior parte dos casos de cegueira eram evitáveis ou curáveis. Até o ano de 2.020, a organização profetiza que o número de casos de cegueira deve dobrar.
Esses números mostram que os deficientes visuais estão participando ativamente na sociedade. E muitos optam por ter um cão-guia ao seu lado no dia-a-dia. A missão do animal é desviar o parceiro de armadilhas do mobiliário urbano não completamente acessível. Seu treinamento é longo, de um ano e meio a dois anos, e as raças mais comumente usadas são labrador e golden retriever, nessa ordem.
Esses últimos, cães de pelo médio e de coloração que vai da dourada até a creme dão ótimos parceiros para as pessoas com deficiência visual. Todavia um cidadão santoandreense que enxerga muito bem anda tendo problema com uma ninhada de sete filhotes da raça: o barulho está enlouquecendo os vizinhos dos apartamentos contíguos.
Características:
- Primeiras vacinas em dia;






Contatos em Santo André, São Paulo, SP:
ADOTADOS
Inversão dos Papéis
O melhor amigo da família sempre foi um exímio apanhador de bolinhas, mas, paulatinamente, vai perdendo a habilidade de goleiro. Você já começa a coçar a cabeça. Noutro momento, o cãozinho começa a esbarrar nos móveis e tropeçar nos degraus das escadas. O diagnóstico é certo, perda de visão que não raro acarreta cegueira total. Caso isso aconteça, não se apavore, é perfeitamente possível conviver com um animal cego dentro de casa. Os cães, como os humanos, tem a capacidade de memorizar o mobiliário do espaço por meio dos outros sentidos, eminementemente o olfato.
E para tornar a vida deles mais fácil, você precisa ajudá-lo com alguns macetes básicos. Evite mudar a mobília e deixar objetos espalhados sobre o piso; marque com um perfume forte e característico os pés das mesas e cadeiras, a soleira das portas e o primeiro degrau das escadas; não troque o local das refeições dele; em casas com piscina, deve-se ou impedir-lhe o acesso ou cobri-la.; dirija-se ao animal atentando para a voz ou por meio de ruídos característicos, como sapato ou pulseira; a brincadeira com as bolinhas deve ser estimulada com brinquedos adaptados, aromatizados ou com guizos.
Feito isso, tente se tranquilizar, é mais difícil para o dono se adaptar à nova fase de vida do pet que o próprio cachorro. Este em pouco tempo se familiariza com sua nova condição. Não torça o nariz, especialistas afirmam que um cão cego em seu ambiente normal não deixa transparecer a estranhos que é portador de deficiência alguma.
Fitando Bianca sem espreitar-lhe os olhos, não dá para perceber que ela tem glaucoma e é cega. É alegre, meiga e muito carinhosa. Estava abandonada no Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (CCZ). Uma cachorrinha especial que precisa de alguém único.
Características:
- 5 anos de idade;
- porte médio;
- bastante sociável;
Contatos para adoção em São Paulo, SP:
- Marli. E-mail: marli@abeac.org.br
- Euridice: Tels.: (11) 5631-3852 ou (11) 7535-4183

quinta-feira, setembro 10, 2009

Os protegidos de Dona Deôla

Um pouquinho depois da Segunda Grande Guerra, a imigrante portuguesa dona Deolinda abriu um negócio muito comum para os patrícios que se instalavam na antiga colônia, uma panificadora, a Padaria do Lar, na Pompéia. Naquele local aprazível, quase um retiro para os apreciadores dos seus esmerados quitutes, estava ficando famosa pela boa mão de confeiteira e já merecia um apelido mais carinhoso e curto, dona Deôla.
Anos à fio, a senhora lusa viu com alegria que suas receitas saborosas e de qualidade conquistavam os corações dos frequentadores locais, tornando-se quase um ponto de parada obrigatório. Muitos negócios foram fechados ali, quiçá, talvez, por influência do seu cafézinho? Mas Dona Deola resolveu um belo dia que era hora de pendurar as luvas de confeiteira e partiu para um novo negócio.
Mas o efeito Dona Deôla permaneceu no ar, nas ruas, no imaginário dos antigos frequentadores e na lembrança dos netos. Então, em 1.996, estes decidiram colocar a mão na massa, de pão, e abriram uma novo negócio que tinha a cara e a alma da avó, a primeira padaria Dona Deôla, na mesma esquina onde ficava a original. As suas iguarias seguiram conquistando novos clientes na região, o que levou naturalmente a uma expansão do negócio. Hoje são quatro unidades.
Agora, a mais nova delas, a de Granja Viana, abraça mais uma causa que tem o toque dona Deôla de ser: a "1ª Feira de Adoção no Pátio da Dona Deola". Ali, pessoas comuns que usam recursos próprios para socorrer e encontrar adotantes para cãezinhos que não tiveram muita sorte na vida exporão seus animaizinhos. Compareça, prestigie, seja seduzido pelo tradicional cafézinho com a marca Dona Deôla e por um olhar carinhoso de um cãozinho.

segunda-feira, setembro 07, 2009

O DC Cômico Batman

Sock, pow, zok, rif, bam, oooof!, ruídos onomatopéicos sempre presentes na série de tevê "Batman", exibida entre 1.966 e 1.969, nos Estados Unidos, e que teve uma sobrevida aqui no Brasil, nos anos 80. A geração Coca-Cola pode curtir o enlatado criado para agradar tanto a adultos como crianças e cujo ingrediente principal era o forte recorte humorístico. Vários condimentos deixavam o seriado bastante cômico e prontinho para ser deglutido: o Batman (Adam West) ostentava sua barrigona de cerveja e falta de agilidade; Robin (Dick Grayson) tinha falas que eram normalmente sacras, "Santa água quente, Batman!"; na metade de cada estória, o episódio inicial era estrategicamente interrompido e ficava sempre uma pergunta no ar, como, por exemplo, " Será que desta vez chegou mesmo o fim de nossos heróis? E o Coringa, conseguirá dominar o mundo? Não percam, na próxima semana, mais um bat-episódio nesta mesma bat-hora, neste mesmo bat-canal", o que virou gíria da garotada na época; nos letreiros de Batman, em vez de anunciar o "ator especialmente convidado", satiricamente escreviam "o vilão especialmente convidado"; os bandidos sempre tentavam matar a dupla dinâmica de uma maneira lenta e dolorosa, cortar, esticar, ferver etc; o telefone vermelho sob a redoma de vidro era uma sátira ao aparelho de mesma cor que teoricamente ligava Moscou a Washington, em tempos de Guerra Fria; na hora da ação, os heróis entravam pela passagem secreta localizada na biblioteca da mansão Wayne, escorregavam por canos e já saiam vestidos na bat-caverna.
Quem ganhava sempre era a dupla dinâmica, mas quem dava as cartas mesmo eram os vilões. Muitas vezes eram vividos por nomes consagrados do cinema norte-americano, contrastando com os desconhecidos protagonistas Adam West e Burt Ward. Dois contraventores da pesada foram: Pinguim, o ator Burgess Meredith estreou vários filmes dos anos 30 à 70, inclusive foi o treinador de Rocky Balboa no filme "Rocky, um Lutador", "Rocky II, a Revanche" e "Rocky III, o Desafio Supremo" ; já o Coringa, um "latin lover" de ascendência cubana ficava ao cargo de Cesar Romero, que fez longas nas décadas de 30 a 50.
Como batman e robin viviam abatendo facilmente os seus inimigos na telinha, o diretor Leslie Martinson idealizou um complô criminoso para a telona, o que nunca acontecia na série de tevê, para tentar derrotar o homem-morcego e seu fiel escudeiro. Capitalizando a popularidade da série, em 1.966, lançou o longa chamado "Batman", com os mesmos personagens do seriado. O herói foi derrotado pelos telespectadores de boa qualidade.
Trinta anos depois do encerramento da série, não é que o batman continua percorrendo as ruas da cidade? O mestiço de dog alemão foi resgatado à beira da Raposo Tavares, km 22, sentido cotia, no último dia 30. Devido às habilidades em comum com o paladino da justiça esgueirou-se e habilmente se desviou de um carro indo cair direto nas mãos de suas madrinhas. Ah, o cachorro-morcego é tão bonachão quanto o herói do seriado dos anos 60.
Características:
- 6 meses;
- Possui todas as características da raça, cabeça, mancha no peito, porte etc;
- Pelo sedoso e brilhante;
- Vacinado e vermifugado;
- Porte grande.

Contatos em São Paulo, SP:
Batgirls:
- Iracema - Tel.: (11) 9983-2180
- Denise - Tel.: (11) 8447-4859
- Rosangela - Tel.: (11) 9976-1479

sexta-feira, agosto 28, 2009

Reunião de vencedores

Uma feira diferente, não pela sua constituição, pois será organizada como todas as outras, com cercadinhos e com cada um dos padrinhos ou donos daquele bichinho que aguarda pacientemente a sua vez de ser adotado, não acontecendo ele volta para o seu lar temporário, ansiando por um dia melhor. O mérito deste evento são os participantes de quatro patas.
Não são estrelas de televisão, ganhadores de feira de beleza ou competidores ágeis de circuito de velocidade, estão acima destes: são especiais, todos são portadores de alguma deficiência. Ganharam medalhas da vida por terem sobrevivido a condições que alguns de nós humanos não suportariam. A única exigência por parte deles é não serem abandonados novamente, posto que precisam de cuidados especiais.
A ONG SAVA (Solidariedade à Vida Animal), organizadora do evento, elaborou um texto que não deixa dúvidas sobre o quão importante é este tipo de adoção:
VOCÊ SABIA ....
- Que um cão ou gato deficiente tem tanto amor pra dar quanto um sadio???
- Que talvez tenha até mais paciência com seus defeitos humanos que um eficiente????
- Que talvez não possa correr atrás de uma bolinha, mas se divertirá da mesma forma ????
- Que talvez não veja você, mas sentirá seu cheiro ????
- Que talvez não ouça seus passos mas verá você ?????
- Que talvez não possa latir, mas vai abanar o rabinho ????
- Que você é um grande ser humano por adotar um animal deficiente ?????

Ele acima de tudo te amara com todos os seus defeitos e nunca será capaz de te abandonar porque os animais conhecem a lealdade e a gratidão. O amor é pleno de todas as formas: não existe defeitos, diferenças ou distinção, quando ele toma conta de nós. Nossa vida é um espelho de nossas ações, não importa que não façamos mal, é necessário que pratiquemos o seu oposto sempre. Fazendo bem a um ser vivo, o maior vitorioso será você.

Título do evento: Sava-Feira de Adoção Animais Especiais

Data: 29.08.2009

Horário: 12h às 17h

Requisitos para adoção: Ser maior de 21 anos, xerox R.G., CPF e comprovante de residência, doar dois quilos de ração.

Outras informações: Feira de Adoção de Animais Deficientes. Se não puder adotar, venha nos prestigiar!
Local do evento: Tancredo Dogs - Ipiranga

Endereço: AV. PRESIDENTE TANCREDO NEVES, 580 - Ipiranga

Cidade: São paulo, SP

A Abeac (Associação Bem Estar Animal - Amigos da Célia) marca presença no evento com dois vitoriosos, o João Francisco e o Tico.
Contatos para adoção, São Paulo:

terça-feira, agosto 25, 2009

Compartilhando dramas

Drama ambientado em São Paulo, o filme "Nina" (2.004) dirigido por Heitor Dhalia, conta a estória da personagem homônima (Guta Stresser), desenhista pobre que não consegue melhorar seus rendimentos e começa a ter problemas com sua senhoria, Dona Eulália (Myriam Muniz), velha mesquinha e repugnante. Pressionada pela proprietária, começa a trabalhar para ela como doméstica. Vive humilhações constantes, suas correspondências são violadas, desvia um dinheiro que a mãe de Nina enviara a esta, tranca a geladeira para que ela não coma os seus alimentos, todos etiquetados com o nome "Eulália". O longa dialoga com o romance de 1.866 "Crime e Castigo", de Fiódor Dostoiévski, cuja personagem central Rodka também passar por dificuldades financeiras e se vira como pode, penhorando objetos a uma velha aproveitadora.
Parece que essa falta de ventura na vida é um mal por que passam as Ninas. Esta cadelinha também paulista e vivendo dificuldades tremendas em Perus, na Grande São Paulo, escapou da tragédia de vida que a personagem do filme não conseguiu se desvencilhar. Foi resgatada no começo do mês. Ostenta uma bela pelagem e é bastante sociável.

Características:

- 3 meses;
- Atingirá porte grande;
- Castrada e vermifugada;
- Já vacinada com a primeira dose de V8;

Contatos para adoção, São Paulo - SP:
- Sonia Lobarinhas
Tel.: (11) 8447-5811
- Cecilia Beatriz Miguéis
Animais Precisam Ajuda
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Renascidos das cinzas

De acordo com a Monja Isshin Havens, que adota os preceitos do Zen-Budismo, os seguidores da doutrina devem integrar a morte à vida para se ter mais assertividade em suas existências. Explica que assim todos morrem conscientes de que buscam incessantemente realizar aquilo que é necessário da melhor forma possível. Para tal, convida a todos a afastarem para longe o lugar-comum "a morte faz parte da vida" e vislumbrarem-na a cada agulhada dada em uma nova etapa da costura existencial.
Para dar maior credibilidade às suas palavras cita em seu blog "A Partida", filme japonês que levou a estatueta de melhor filme estrangeiro este ano. O drama conta a estória de um jovem musicista que ganha a vida tocando violoncelo em uma orquestra em Tóquio. Dissolvida pelo patrocinador, vê seu sonho de sucesso desafinar. Desempregado e percebendo a mulher sobrecarregada com as despesas de casa, decide abandonar a carreira e retornar à sua cidade natal. É admitido em uma funerária, como preparador de corpos, o que envolve todo um ritual e muito profissionalismo. É na rotina de sua nova atividade que percebe a importância do que faz e a dignidade de honrar os falecidos em sua despedida.
Vida na morte foi o que o personagem principal Daigo Kobayashi encontrou, experimentou e entendeu. Não foi só ele que enfrentou esse processo. Outros nove filhotinhos passaram por isso também. A turma foi resgatada do cemitério da Vila Alpina e aguarda agora o momento certo para castração e posterior adoção responsável.












Contatos para adoção, São Paulo - SP:
- Ozilia
Tel.: (11) 9907-8034
- Cecilia Beatriz Miguéis
Animais Precisam Ajuda
Tel.: (11) 5579-1822/9339-8880

quinta-feira, agosto 13, 2009

[ADOTADOS] Rex, predador que virou presa

Fazendo jus ao seu nome, o cachorro Rex mostrou que tem peito. Traçando um paralelo com um velho conhecido e temido nosso, o Tiranossauro, mais conhecido pela alcunha de Tiranossauro Rex, oriunda de seu nome científico Tyrannosaurus rex, que significa "Lagarto Tirano Rei", dinossauro carnívoro e bípede que viveu no fim do período Cretáceo, habitando principalmente a América do Norte.
Com suas pernas fortes, atingia velocidade de cerca de 50 km/h, grandes dimensões e dono de uma mandíbula capaz de ingerir meia tonelada de comida de uma vez só, notabilizou-se como um dos maiores carnívoros terrestres de todos os tempos. Para ajudar em suas boquinhas, tinha dentes de 20 cm em média, do tamanho de uma régua escolar pequena, convergentes, cônicos e grossos, capazes de estraçalhar os ossos de suas presas.
Dentes grandes, sim, que deixariam o lobo mau da estória da chapeuzinho envergonhado. No entanto para poder fazer suas bocarras, deveria ter uma estrutura anatômica que o favoreçe. Os cientistas do começo do século passado teorizavam que o animal tinha o formato de um tripé, com o corpo a 45º e de cauda rastejante como a do canguru. Em meados de 70, os estudiosos começaram a descartar essa hipótese, pois causaria danos nas suas articulações. Atualmente, sabe-se que o dinossauro é como foi apresentado no filme "Jurassic Park", de Steven Spielberg. Corpo paralelo ao chão e com a cauda reta, servindo-lhe de direcionadora e fazendo o contraponto com a gigantesca cabeça.
Foi com essa postura que o xará canino saiu às ruas em um de seus livres passeios matinais. Predador que é, encontrou Kiara na rua e aconteceu. Voltou para casa na surdina, agradou seu dono como sempre faz e retornou à sua boa e velha rotina. Eis que dois meses depois, voltou à vizinhança prenha. O cão manteve as aparências, tratando-a com um pouco mais de carinho, o que gerou algumas suspeitas por parte do dono. Ele acolheu-a em sua casa e quando os filhotinhos vieram ao mundo, elas acabaram, Rex era o pai daqueles seis filhotes, esculpidos e encarnados como o velho cínico. Três de cada sexo, todos pretos com mancha marrom na altura das sobrancelhas. Todos prontos para adoção, assim como sua progenitora. Para tristeza de Rex e alegria de seu dono, que já não sabe mais como conter as investidas do macho.
Características dos filhotes:
- Cerca de dois meses;

Características da mãe:
- Vide foto abaixo;


Contatos para adoção:
ADOTADOS

segunda-feira, agosto 03, 2009

Nino, o italianinho

Brasileirinho, com ascendência inglesa e nome italiano. Nino é fruto da globalização moderna. Estamos tão habituados a ela que pouco pensamos sobre todo o período histórico que a antecede, salvo claro, aqueles que viveram plenamente tal estado precedente da humanidade. Essa reflexão, mais que importante, e a coincidência do ponto de partida dela, o nome do cachorrinho abandonado, remete-nos a uma telenovela brasileira produzida pela Tv Tupi no final de 69, "Nino, o Italianinho". Seu enredo, o dia-a-dia de um imigrante italiano que trabalha arduamente em terras transcontinentais.
Muitos se identificaram com ele. Chegou ao país aos 15 anos juntamente com um tio. À base de muito "lavoro", conseguiu comprar um açougue. Com seus trejeitos típicos, mas fervendo de alegria e de bondade, tenta fisgar o coração de Natália que prefere um bom e abastado partido, o patrão, dono de uma joalheria.
Nesse ínterim, uma outra paixão se insinua, Bianca, meiga, tímida e que manca em uma das pernas, sofre em silêncio pelo italianinho. Pouco a pouco, as personagens vão se aproximando e Nino, em uma dessas manifestação paulatinas do destino, começa a vê-la com outros olhos e a deixar seu coração se levar ao sabor das ondas da vida. O resultado é uma belíssima e celebrada união ítalo-brasileira.
Esse enlaçe sentimental de duros percalços, atrapalhado por falsas expectativas de ambas as partes, é o núcleo central da trama. Entretanto há outros personagens que pontuam-na com suas batalhas diárias pelo pão e pelo bem-estar. Vale ressaltar o papel de Dona Santa, viúva e mãe de três mancebos, a típica mãe italiana: abnegada, expansiva, trabalhadora e superprotetora. Sua figura era muito valorizada pela vizinhança, todos a procuravam na dificuldade. Ela foi a dona santa-casamenteira que desviou os olhares do italianinho de Natália para Bianca.



Uma estória de dificuldades e adversidades que pela sua vivacidade marcou a dramaturgia brasileira. Na vida real, com o nosso Nino não é diferente, dourado na carapaça, mas acinzentado pelo destino, esse cocker experiente foi resgatado no último sábado, após 15 sofridos dias na rua, vagando, submetido ao trio parada dura: fome, frio e chuva, batalhando seu espaço com outros animais de rua e se esquivando dos chutes do animal homem. Seus olhos são o espelho dessa vida difícil. A Abeac - Associação Bem Estar Animal Amigos da Célia está trabalhando na sua recuperação. Pelo menos sua visão já captou uma nova cor, o branco da clínica em que está internado. Quando ganhar forças novamente, merece um novo direito à vida, no seio de uma família interessada e responsável.

Características:
- 10 anos de idade;
- Cocker Spaniel Inglês;

Contatos para adoção, São Paulo - SP:
Marli - e-mail: marli@abeac.org.br
Euridice - Tel.: (11) 5631-3852 ou (11) 7535-4183

sexta-feira, julho 24, 2009

Recompensa de 250 lambidas por dia

A Abeac - Associação Bem Estar Animal Amigos da Célia é uma ONG que luta contra o desamparo animal. Recentemente, fizeram um vídeo detalhando o modus operandi da entidade http://abeac.multiply.com/video/item/5/VTS_01_1.VOB. Esta é uma matéria feita em cima das imagens colhidas por eles e com base em dados recentes que recebi de uma das ativistas da organização por e-mail. Ajude a Abeac a manter sua população de cãezinhos, ou então, adote um de seus animais.


Contatos:

quarta-feira, julho 15, 2009

Paulistas Espertos

"É do Brasil, meu povo", gritaria energicamente o locutor esportivo Silvio Luiz. É com vibração semelhante que afirmamos que o Terrier Brasileiro ou, como é conhecido em São Paulo e estados próximos Fox Paulistinha, é uma raça canarinha. Seu surgimento, no entanto, divide as opiniões de especialistas. Uma corrente defende que nobres brasileiros que viajavam para a França ou para a Inglaterra para estudar, ao retornarem traziam consigo cães da raça terrier ao país. Esses imigrantes de quatro patas se acasalaram com cães brazucas e originaram o Terrier Brasileiro. Outros são irredutíveis em dizer que a raça surgiu em São Paulo e avançou rumo a outras regiões do território nacional.
Recuperar a história não é nada fácil. A tese mais moderna é a de que os animais tenham desembarcado aqui a bordo de navios ingleses. Eram tripulação fixa das embarcações com o firme propósito de combater os ratos e suas pulguinhas nocivas. Nada menos que cuidados pertinentes, haja vista que a peste negra assolara a Europa até então. Em terra firme, cuidaram de perpetuar a espécie. Outros exemplares de terrier atingiram outros países, como Portugal, Japão etc. locais onde se notam raças similares à do Fox Paulistinha.
Abençoados sejam seus bisavós que não resistiram ao charme das cadelinhas brasileiras e os conceberam. As características principais dos paulistinhas são alegria, agilidade, inteligência e adestrabilidade notória. Com certeza, já viu algum deles em comerciais de televisão e se impressionou. Dando continuidade a essa herança de mesclagem de raças, temos dois descendentes de Fox Paulistinha, mestiços de terrier brasileiro com SRD (sem raça definida). O casalzinho Ranny e Babi é dócil, bem-educado e adora brincar, seu passatempo predileto. Que tal jogar bolinha com eles?

Ranny e Babi

Babi
Características:
- 5 anos;
- Castrados e vacinados;

Contatos para adoção:
Cecilia Beatriz Miguéis
Animais Precisam Ajuda
Tel.: (11) 5579-1822/9339-8880

domingo, julho 12, 2009

Adultos que se entendam

Cuidando que estão optando pelo melhor em suas vidas, muitos preferem adotar um filhote a um adulto. Será que estão escolhendo bem ou podem estar cometendo um grande erro? Para não dar margem a dúvidas, seguem dez excelentes motivos, elencados pela União Protetora dos Animais de Rua - Upar, para se acolher um cachorro marmanjo:
- Não choram à noite, como fazem os pimpolhos;
- Não haverá problemas quanto às dimensões do animal. Muitos filhotes podem crescer exageradamente e colocar seu dono em apuros por isso;
- Podem passar parte do tempo sozinhos em casa tranquilamente. Já os pequenos precisam de atenção e carinho constantes;
- Por estarem com o sistema imunológico completamente formado são mais resistentes a doenças que podem ser fatais na fase da infância, como a cinomose, por exemplo;
- Já sabem como se comportar. Não será necessário lhes ensinar, com muito afinco, onde fazer suas necessidades;
- Maduros, não costumam ser do arco-da-velha como os filhotes, preservando sofás, pés de cadeira e chinelos;
- Acompanham bem o ritmo das crianças, ávidas por estripulias mil, como correr, pular ou rolar pelo chão. Os pequeninos já não tem o mesmo gás;
- Observamos as características de sua personalidade: dócil ou agressivo; entrosamento melhor com outros animais ou com humanos. Os miudinhos são verdadeiras caixinhas de surpresas, acredite!
- Via de regra já estão castrados. Esqueça a preocupação com crias indesejadas e com o período adequado para o procedimento cirúrgico, além dos posteriores cuidados do pós-operatório.
- Por terem levado, literalmente, uma vida de cão nas ruas, abandonados à própria sorte, são muito gratos a seus donos. Nem sempre esse vínculo emocional se estabelece entre filhote e adotante;
Agora que está mais informado acerca do assunto pense na possibilidade de confortar uma das cadelinhas abaixo:
FLORA - Cerca de um ano, 9 kg, de coloração avermelhada e manchas brancas, com olhos verdes iluminados.
NINA - Dois anos aproximadamente, 7 kg, acinzentada.
Ambas estão castradas e cheias de amor para dar!

Contatos para adoção:
Marlei Barros - Guarulhos, SP.
Tel.: (11) 9687-6229
P.S.: Na impossibilidade de o adotante buscar a escolhida na casa dele, compromete-se a levar a sortuda até a residência do adotante.