domingo, setembro 13, 2009

Dando novo sentido à vida

Quando pequenos, aprendemos na disciplina de Ciências quais são os cinco sentidos: tato, olfato, paladar, audição e visão. Temos uma conceito geral de cada um eles. O que os professores não ensinam é como faz falta a perda de apenas um do conjunto original. A supressão da visão é um grande infortúnio para uma pessoa. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS/2.000) mostram que existem no mundo cerca de 40 milhões de pessoas cegas e outros 130 milhões tem baixa visão. Em 1.998, estimava-se que por volta de 90% das pessoas cegas vivia em países subdesenvolvidos e a maior parte dos casos de cegueira eram evitáveis ou curáveis. Até o ano de 2.020, a organização profetiza que o número de casos de cegueira deve dobrar.
Esses números mostram que os deficientes visuais estão participando ativamente na sociedade. E muitos optam por ter um cão-guia ao seu lado no dia-a-dia. A missão do animal é desviar o parceiro de armadilhas do mobiliário urbano não completamente acessível. Seu treinamento é longo, de um ano e meio a dois anos, e as raças mais comumente usadas são labrador e golden retriever, nessa ordem.
Esses últimos, cães de pelo médio e de coloração que vai da dourada até a creme dão ótimos parceiros para as pessoas com deficiência visual. Todavia um cidadão santoandreense que enxerga muito bem anda tendo problema com uma ninhada de sete filhotes da raça: o barulho está enlouquecendo os vizinhos dos apartamentos contíguos.
Características:
- Primeiras vacinas em dia;






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ADOTADOS
Inversão dos Papéis
O melhor amigo da família sempre foi um exímio apanhador de bolinhas, mas, paulatinamente, vai perdendo a habilidade de goleiro. Você já começa a coçar a cabeça. Noutro momento, o cãozinho começa a esbarrar nos móveis e tropeçar nos degraus das escadas. O diagnóstico é certo, perda de visão que não raro acarreta cegueira total. Caso isso aconteça, não se apavore, é perfeitamente possível conviver com um animal cego dentro de casa. Os cães, como os humanos, tem a capacidade de memorizar o mobiliário do espaço por meio dos outros sentidos, eminementemente o olfato.
E para tornar a vida deles mais fácil, você precisa ajudá-lo com alguns macetes básicos. Evite mudar a mobília e deixar objetos espalhados sobre o piso; marque com um perfume forte e característico os pés das mesas e cadeiras, a soleira das portas e o primeiro degrau das escadas; não troque o local das refeições dele; em casas com piscina, deve-se ou impedir-lhe o acesso ou cobri-la.; dirija-se ao animal atentando para a voz ou por meio de ruídos característicos, como sapato ou pulseira; a brincadeira com as bolinhas deve ser estimulada com brinquedos adaptados, aromatizados ou com guizos.
Feito isso, tente se tranquilizar, é mais difícil para o dono se adaptar à nova fase de vida do pet que o próprio cachorro. Este em pouco tempo se familiariza com sua nova condição. Não torça o nariz, especialistas afirmam que um cão cego em seu ambiente normal não deixa transparecer a estranhos que é portador de deficiência alguma.
Fitando Bianca sem espreitar-lhe os olhos, não dá para perceber que ela tem glaucoma e é cega. É alegre, meiga e muito carinhosa. Estava abandonada no Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (CCZ). Uma cachorrinha especial que precisa de alguém único.
Características:
- 5 anos de idade;
- porte médio;
- bastante sociável;
Contatos para adoção em São Paulo, SP:
- Marli. E-mail: marli@abeac.org.br
- Euridice: Tels.: (11) 5631-3852 ou (11) 7535-4183